O Município de Maragogi possui um artesanato
diversificado e muito bem elaborado. Diversos artesões trabalham
várias matérias primas como a fibra da bananeira, casco do coco,
escamas de peixe, algas marinhas, sementes e garrafas PET entre
outros.

O Filé da Bananeira – Um Artesanato
de Fibra!!
Lançado
recentemente, durante a BNTM 2006, ocorrida em Maceió, Alagoas, o
município de Maragogi apresentou na ambientação de seu estande, um
artesanato genuinamente local, o “filé da fibra da bananeira”.
Uma variação totalmente criativa do principal produto artesanal
alagoano, que são os famosos bordados, surgidos das redes de
pesca, trabalhadas pelas hábeis mãos das artesãs do Pontal da
Barra., bairro tradicional de pescadores as margens da Lagoa
Mundaú.
Processo de preparação da
Fibra da Bananeira
O motivo principal de esta iniciativa ter se
tornado “case” alagoano apresentado durante o II Salão do
Turismo, em 2006, São Paulo, foi a alternativa municipal de
inserir, na cadeia produtiva do turismo de Maragogi, os na época,
16 núcleos agrícolas, principais fornecedores da matéria prima, em
questão: a fibra da bananeira, onde alguns destes assentamentos
oficiais do INCRA, tornaram-se os próprios produtores deste
artesanato decorativo/utilitário, incrementando a renda familiar
com a adição do aspecto cultural de seus pequenos produtores. Duas
Associações de artesãos de Maragogi, junto aos gestores públicos
municipal e estaduais, vêm capacitando seus membros no sentido de
inserir seus produtos no mercado turístico nacional. Fortalecendo
este processo produtivo, Maragogi está presente nos Programas de
Desenvolvimento, em diferentes esferas públicas como no APL de
Turismo da Costa dos Corais, no Programa Roteiros do Brasil e no
Programa de Produção Artesanal Associada ao Turismo, do Mtur e
Fundação CTI-Ne.

Secagem ao sol e tecelagem
da Fibra da Bananeira
A nova técnica artesanal surgida através do “ponto”
ou “textura” do filé da fibra da bananeira já vem sendo utilizada
na confecção de bolsas, almofadas, caminhos de mesas, painéis e
vem sendo trabalhado para dar aos produtos finais uma melhor
qualidade e design variado para este mercado cada vez mais
competitivo – o artesanato brasileiro.
Extraídas do “pseudocaule” da bananeira, os três
tipos de fibras – o filé, o contrafilé e a renda, são manipulados
pelas artesãs e alternadas, dão diferentes texturas e aplicações
diversas aos produtos atualmente confeccionados, e que com a
assessoria das parcerias entre o SEBRAE, e o APL de Turismo Costa
dos Corais, novos designers estão sendo convidados para
incrementar ainda mais os dons criativos destes artistas de
Maragogi.
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